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TRÊS GERAÇÕES DE CULTURA NEGRA

 

O Filhos do Congo de hoje é herdeiro de outras duas entidades que abrilhantaram os carnavais de Salvador. Em sua formação mais antiga era os Congos d’África, um dos afoxés pioneiros da República. O Congos d’África, criado no início dos anos 1920 era um “colossal candomblé a perambular pelas ruas” que se originou com o velho Rodrigo (Dodô), nas mediações do Dique do Tororó, lugar sagrado em cujas cercanias havia muitos candomblés. O terreiro de Dodô dedicado a Omolú, já trazia uma marca dos afoxés dedicado ao Congo: tocava ijexá, ao invés de em congo como seria de se esperar. O Congos d’África, foi sucedido pelos Filhos do Congo nos finais dos anos de 1940liderado pelo filho de Dodô, tendo desfilado ainda por alguns anos.

E, finalmente os FILHOS DO CONGO ressurgiu em 1979 sob a liderança de Ednaldo Santana dos Santos, conhecido a partir de então como Nadinho do Congo. Os afoxés possuem íntimas relações místicas com os terreiros de candomblé e assim, foi Nadinho quem recebeu de seus guias a missão de levar as ruas o afoxé que homenageia a contribuição sócio-cultural dos africanos e seus descendentes, vindos da região africana do Reino do Congo. O guia do Filhos do Congo que comanda atualmente os destinos da entidade é o Orixá Ogum, ferreiro e senhor da guerra, patrono das artes manuais e inventor das industrias. 

O AFOXÉ NO CARNAVAL DA BAHIA

 

O afoxé constitui uma das manifestações culturais mais longevas do Carnaval da Bahia, suas origens remontam o século XIX e é marcante na história de luta e resistência cultural do povo negro. Sua trajetória, significados e sobrevivência são extraordinários e em muito é responsável pelo carnaval participativo e explorador de cultura que se desenvolveu na Bahia.

A partir de 1901, os povos africanos, passaram a participar mais do Carnaval, através dos batuques e dos candomblés. Os candomblés ficaram conhecidos, em meados da segunda década do século XX como afoxés. Os afoxés, teriam origens comuns aos “maracatus” de Recife e aos desfiles dos “Reis Congos”, parte de uma multiplicidade de manifestações conhecidas como ciclo de Reisados que ocorrem entre o Natal e o Carnaval. Os “Reis Congos”, por sua vez, tiveram origens implantadas nas festas de coroação dos reis e rainhas das irmandades de escravos ou ex-escravos.

Os afoxés constituem um complexo sócio-político-cultural, de música percussiva, ritmo Ijexá, alas compostas por vários elementos da cultura negra: baianas, caboclos, capoeiras e orixás. Funcionam como núcleo de preservação e/ou recriação do patrimônio histórico cultural do povo negro.

HISTÓRIA

Associação Comunitária e Recreativa Afoxé Filhos do Congo

End.: Faz. Grande IV, Setor sete, Cam. 48., nº 3, Cajazeiras – Boca da Mata CEP: 41.340-130

CNPJ: 16.388.951/0001-10

Entrega das máscaras em até 3 dias após confirmação do pagamento.

© DESDE 1979 AFOXÉ FILHOS DO CONGO 3ª GERAÇÃO.

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